É Natal

fotos: hasaliah

Presépio,
O presépio é o quadro da Família
O presépio é o símbolo de Natal
O Natal é o espírito do amor, da família.

Um Natal muito especial para todos os meus amigos e suas famílias….
Bem hajam e que o espírito do Natal vos ilumine.

Ninguém conhece ninguém...

fotos: hasaliah

local:bratislava

Passo eu, passam outros
Desconheço quem já passou
Ninguém conhece quem passa
Ninguém conhece ninguém

Ignoro quem queira saber
Ensaio a lucidez?

Amor que sei de cor

fotos: hasaliah

Vivo perto do céu, e canto ao meu Deus
longe dos homens, a canção que fala de nós
Janela aberta ao mundo, o amor que sentimos

Canto o amor, que sei de cor
Refrão que nos une, numa música cantada,

Que sei de cor,
O amor que sei de cor
A canção que fala de nós!

Alentejo Azul

fotos: hasaliah



Alentejo vestido

de Azul Cor do mar

no olhar cor da tradição

e da oração Azul

do céu e chão

que guardo no coração ......

O que vejo é real ? !

Fotos: hasaliah

O que vejo, é real?!

O todo, ou as partes?
O feio, que bonito me parece!

O reflexo do perfeito, pode ser tão grotesco!
O simples, pode resultar tão complexo?

A realidade pode ser tão virtual…..

La classe morte

fotos: hasaliah

Tadeusz Kantor (1915/1990)

“La Classe Morte”, estreada em Cracóvia a 15 de Novembro
de 1975, regista, de forma potente, os processos da
evolução do pensamento de Kantor, do futuro teatro
kantoriano.

Em 1975 com a publicação do manifesto
“O Teatro da Morte” Tadeusz Kantor enceta
uma profunda mudança no seu percurso,
a ficção torna-se realidade através do espaço,
das suas características e da sua acção,
remetendo-nos para conceitos-chave da
estética kantoriana como “espaço mental e
invertido”, “teatro zero”, “quarto / divisão da memória”,
“teoria das negativas”, o grotesco e a “realidade do mais baixo nível”.

Édipo e a Esfinge

fotos: hasaliah

Francis Bacon inspirou-se numa obra do pintor

francês Ingres para produzir uma das suas telas

mais conhecidas.

Agora em Portugal temos a oportunidade rara de

comparar as duas obras que tratam o tema mitológico

do diálogo entre Édipo e a Esfinge.

Lado a lado, Edipe et le Sphinx (que Ingres pintou

entre 1805 e 1825, emprestada pelo Museu do Louvre) e

Oedipus and the Sphinx after Ingres, a obra de Bacon,

datada de 1983 e pertencente à Colecção Berardo.

Amigo, não nos esqueças

Amigo, não nos esqueças....

pensa em nós !

olha por nós !

fotos: hasaliah

Provei a tua boca

Fotos: hasaliah

Provei,

A fruta doce, de mel

Como a tua boca era suposto saber

De generosa colheita, não de fel….

Perdi-me.....

fotos: hasaliah

Perdi-me

Quem sou, preciso saber
Para vencer barreiras, tomar o destino nas mãos

mas quem sou?
Eu não me conheço, os outros menos,
quem sabe?

Preciso saber
Até onde as capacidades me levam

Preciso saber
Onde me deixam as limitações

Não tenho livro de instruções……

Um padrão genético dava jeito
Nem sei de que matéria sou feito…..

fotos: hasaliah

só!!!

Fecho a janela, encerro o mundo lá fora
Procuro o silêncio, que sussurra no escuro
Fico só, resisto, o mundo grita
O eco das palavras que não quero ouvir

Preciso aprender a estar só
A suportar a minha solidão,
aceitar-me sem artifícios
as presenças que teimo em esquecer
tento, mas nunca fico só,
as memórias são tão físicas que enchem o meu espaço

fico nervosa, a solidão incomoda-me,
a luta que travo comigo domina-me
as presenças que afasto impõem-se
resolvo questões com fantasmas que carrego,
fico com dúvidas,
as respostas que me dou não me convencem
sei que amanhã, as certezas serão menos…..

Um sonho !

fotos: hasaliah

Hoje tive um sonho,

E no sonho pequenina, acreditava que podia

Alcançar com uma mão, o rumo que seguia

..........

eu crescia e à deriva me perdia

e aquilo que eu queria, de mãos vazias sentia

e acordava, de mãos vazias de nada...

uma carta que perdi.....

fotos: hasaliah

Tenho uma carta escondida, com promessas
Onde está? Não sei,
Guardei e perdi o que escrevi, mas sei de cor
Não foste tu, fui eu, perdi a ilusão do que estava escrito
Mas sei de cor, as palavras que despertavam os meus sentidos
Um sonho de saber escolher, guardar o que encontrar

………………........................................................

Vou ouvir uma canção, chorar os versos que cantei
Não acreditar, renascer do nada

Se procurar, vou pensar que achei tudo,
A carta, as promessas, tudo o que encontrar….

Procuro na razão....

fotos: hasaliah

Procuro uma razão

Em vão, a explicação do vazio que sinto
A resposta à demanda não está escrita,
Procuro na razão a fé que está no coração……
Enquanto espero, vou batendo portas,
Olhando altares, tocando missais, buscando respostas…………

Viver a/na natureza

fotos: hasaliah

Que entre !

Quem vier por bem !

fotos: hasaliah

Aldeias Alentejanas

Procuro.............

fotos: hasaliah

Procuro,

com tempo recuperar,
o que sem tempo deixei fugir
em cada olhar, um barco em terra

na tela actores esquecidos em filmes antigos,

e dentro do tempo, de um momento, voar
e apanhar os sonhos para os libertar
e deixar no horizonte das tristezas, só vestígios
para que a linha não separe mais céu de mar.

Procuro, antes de perder, o tempo que não vivi!!!!

esse que poderias ser tu,,,,

tu, que te vês em cada igual de pé descalço

tu, que sofres a dor alheia igual á tua

tu, que o frio dos sem-abrigo aqueces com o coração

fotos: hasaliah

esse que poderias ser tu,,,,

tu, que te vês em cada igual de pé descalço
tu, que sofres a dor alheia igual á tua
tu, que o frio dos sem-abrigo aqueces com o coração
tu, que as trevas iluminas com velas


tu, que poderias ser esse

não te entregues sem luta, APELA
ao último desejo, Á VIDA
renuncia à certeza, É MENTIRA
recorre à fé, ACREDITA

Peter Kogler

fotos: hasaliah

CCB - museu colecção Berardo

Peter Kogler - Esta foi a primeira exposição em Portugal do artista austríaco
Levanta questões sobre o espaço, o avanço da tecnologia e seus malefícios. Para isso preenche normalmente grandes espaços expositivos.

A sua linguagem, que assenta em malhas estruturais gráficas e padrões 3D, labirintos e desenhos modulares, fazem muito mais sentido e causam maior impacto quando a sua escala é feita de modo a incluir-nos.

O artista encontrou na formiga e no cérebro dois temas básicos que unem o simbólico ao orgânico, fazendo assim referência à interpenetração da natureza e da tecnologia, a realidade e o virtual. O labirinto como símbolo de uma sociedade operada em rede pelos media é outro tema central que Kogler interliga com o espaço real em projecções de vídeo e murais extremamente variados, opondo à estática e tradicional geometria euclidiana do espaço, uma aparência efémera em constante mutação e transformando assim a nossa percepção do mesmo.

Perspectivas .......

fotos: hasaliah

Perspectivas …..

Se a perspectiva não passa de uma ilusão óptica.

Mas se a realidade pode ser o conjunto de todas as perspectivas………

concluo que ……. a realidade não existe, é a nossa maior ilusão!