Perto de deus te encontrei
Gente presa, amores perpétuos
Mãos que se estendem e afagam
Sem rostos, nem faces talhadas
De olhos fechados, vejo um mundo parado
De gente que não envelhece
De dores que já não padece
Com olhos abertos de água
Que esculpem a pedra de amor
Registos perdidos, de um tempo que parou
Fujo dali, sinto pavor
Saudade que cresce, ferida que não sarou
Poesia de cá de dentro para "ilustrar" imagens lá de fora (Bélgica, não é?).
ResponderEliminarGostei muito, sabes?
Um beijo esculpido.
Afinal as palavras vão saindo e tomando a forma da poesia... E sempre em sintonia com as imagens...
ResponderEliminarJinhos